Do sol se chega
ao nada
tão vibrante a luz
que se estilhaça
e fere e por momentos
quedam os olhos cegos,
vazio o pensamento.
É como foi o ver-te.
...
É tão deserto agora o teu olhar
sem contornos de longe que dissessem
aonde o infinito ia acabar.
António de Almeida Mattos (1944-2020), in Além do Arco-Íris (Antologia Poética, 1989).
Lindíssimos, ambos. Bom dia!
ResponderEliminarE gosto muito do retrato. De quem é?
ResponderEliminarUm Amigo insubstituível.
EliminarO retrato é muito realista, bom e parecido - Rodrigo costa, o pintor.
Boa tarde.
Bonito.
ResponderEliminarBom sábado!
Muito bonito.
ResponderEliminarUm bom fim-de-semana:))
São dois poemas, mas acho que podia ser só um, dando, o segundo , continuidade ao primeiro.
ResponderEliminarComo são da mesma publicação é possível que o registo seja semelhante.
ResponderEliminarRetribuo os votos.