Gosto de provar vinhos estremes para ficar a ter uma ideia sobre o sabor e características originais das castas.
Não sendo eu um aficionado dos Vinhos Borges, tenho que abrir, hoje, uma excepção e render preito de homenagem à empresa vinícola por um monocasta que me recomendaram, amigavelmente, num restaurante da rua de Santa Marta, para acompanhar uma bem cozinhada Vitela à moda de Lafões, aqui há tempos. Branco, que foi o que pedi, veio um Dão Encruzado 2023, S. Simão da Aguieira que, com 13º, estava óptimo. E, embora nunca o tenha visto à venda, recomendo-o indiscutivelmente pela sua qualidade natural.
De igual forma e estreme também, mereceu a minha aprovação inteira um Touriga Franca tinto 2020, do Douro "Cevêr" da Empresa Familiar Alzira Santos e Pedro Seixo, da Quinto do Outeiro - Medrões. Pela sua corpulência (15º), ninguém diria do seu aveludado sabor com taninos bem domados. Fez assim muito boa companhia a uns Frikadellen (Deutsches Beefsteak)*. E, como estávamos em dia acalorado, não foi pecado, ter posto este néctar no frigorífico cerca de 45 minutos, coisa que nunca faria, se fosse Inverno.
* que, por cá, muito inferiores de manufactura, dão pelo nome de "hambúrgueres".
Aqui ficam duas recomendações pessoais de vinhos monocastas que me agradaram muito, nestes últimos tempos.
Boa tarde, entendo o seu reparo pelos vinhos Borges, no entanto aceito-os tendo em conta o que fazem pelos Madeira. Se me permite um conselho, para repor a temperatura do tinto sugiro um vaso de cerâmica directamente do congelador para a mesa. Saúde!
ResponderEliminarGeralmente, uso o vaso de cerâmica para brancos, a fim de manter a temperatura. E fui apreciador do "Pérola", da Borges.
ResponderEliminarCumprimentos!