De há muito que o Alentejo primava pela singularidade dos seus apelidos, muitas vezes oriundos de alcunhas que acabaram por se integrar nos próprios nomes, às vezes por distracção de quem os apontava no registo do cartório, aquando do baptismo, como foi o que aconteceu com José Saramago (1922-2010). Assim Catapan e Futre, também.
Mas hoje em dia os despropósitos acabam por ser mais amplos, abrangendo nomes de lojas que quase deixaram de ter nomes portugueses, ou, por exemplo, nomes de ruas (Estrada da Algazarra), de livrarias (Gato Vadio) ou até de vinhos (Abelharuco e Assobio, curiosamente ambos da região demarcada do Alentejo). Mas cuja marca e rótulo não têm nada a ver com o conteúdo.
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