Ora, a experiência de vivência durante
décadas autoriza-nos a relatos fidedignos, designadamente da desfiguração
COMPLETA da zona do Chiado pela receita Cristas.
Já tínhamos perdidos os nossos
lugares de cultura, alfarrabistas e livreiros, para nos acercar, por completo,
até nos abastecimentos diários de víveres.
Para além de uma loja Superfrutas,
que nos abastece de leite, iogurtes, fiambres, frutas e legumes, tínhamos, ao
lado, um talho, honesto e bem apetrechado. Com clientela até de pessoas
remediadas do Bairro Alto.
FECHOU !
O aumento da renda seria
para cima dos 1000,00 euros, informação que recolhemos junto de fonte fidedigna.
Agora, o espaço tem mais uma
destas lojas de bugigangas para turistas chungas, contribuindo para a completa descaracterização do
Centro de Lisboa.
Certamente, no antigo lugar do fundo da loja,
reservado aos frigoríficos, se acomodam as tais camas de 350,00/cama. Só pode !
Uma loja de bugigangas a suportar uma renda acima de 1000,00 que um talho não
podia suportar !
Onde anda a fiscalização
camarária, da Senhora Vereadora toda abespinhada em tantos espaços não
controlados !
Ficamos, pois, sem mais um espaço
essencial para a nossa vivência no Centro da Cidade.
De facto, qualquer dia nem vale a
pena sair de casa, porque não há nem pão, nem leite.
Com um obrigado às benesses
cristas, que nos reduziram, simplesmente ao osso, sem nenhuma alternativa num
raio aceitável de deslocação pedonal.
Belo serviço de cidadania !
Post de HMJ
No Porto, está a acontecer exactamente o mesmo!
ResponderEliminarÉ de lamentar e MUITO preocupante!
O comércio tradicional está a desaparecer e e os moradores estão a ser "expulsos" devido às rendas exorbitantes!
Para Cláudia Ribeiro
EliminarPois, é o resultado da política dos pafunsos de deixar o "mercado a funcionar".
São muitas as boas lojas que fecham, por vezes para nada (ficam simplesmente fechadas), por vezes para serem substituídas por outras sem interesse nenhum. É triste. Boa tarde!
ResponderEliminarPara Margarida Elias
EliminarHoje voltei a dar uma volta, descendo a Rua Garrett, Rossio, Rua dos Fanqueiros. O que verifico é que a cada mês se transforma a Baixa numa Disneylândia, a mudança é apenas de uns restaurantes/café para outros de nome mais mediáticas. As lojas tradicionais lá vão fechando: sapatarias, etc. etc. Até evito estas descidas, para além do "harém" que se instalou na Rua do Carmo, não encontro NADA de interesse. Infelizmente NINGUÉM está a avaliar o custo social e, sobretudo, cultural deste frenesim de destruição à procura do NADA de retorno do turismo.
Deviam investigar de que vivem essas lojas de bugigangas para turistas. Impossível terem faturação para pagarem aquelas rendas, luz, etc. De onde lhes vêm os rendimentos?
ResponderEliminarBoa noite!
Para MR
EliminarInfelizmente, nestes negócios é que a ASAE não se mete !