segunda-feira, 21 de novembro de 2022

Ideias fixas 71


Até pode ser por mau feitio (penitencio-me, se for o caso), mas quase sempre pensei que somos excessivos a dizer ou explicar as coisas, e trengos muitas vezes. Falar é connosco. A síntese é raramente usada.
Hoje de manhã, ia perdendo a paciência nos atendimentos. Nos CTT, um mentecapto dos seus 18 anos enganou-se pelo menos 2 vezes a preencher um simples impresso de registo, ao balcão. E a gente que espere na fila! Pouco depois, na farmácia local, a atendente barroca, fez-me inúmeras perguntas desnecessárias. À última pergunta pernóstica, respondi-lhe, perante a alternativa para eu optar, e tentando dominar a impaciência e demora para me vir embora: É igual ao litro!...
 

2 comentários:

  1. Tive um professor de História da Antiguidade Clássica que quase não recomendava livros de autores franceses precisamente porque dizia que os anglo-saxónicos eram mais concisos e directos. Será que é verdade? Na altura pareceu-me que ele tinha razão e hoje acho que os portugueses receberam essa influência (barroca?) de França. Também outro dia numa farmácia queriam que eu escolhesse entre dois medicamentos com a mesma composição e o mesmo preço. Bom dia!

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    1. Eu creio que há uma certa razão no conselho do seu Professor...
      E não há dúvida que, de um modo geral, somos demasiado prolixos. Ora, quando há pressa, nos atendimentos "morosos", isso torna-se insuportável para o utente.
      Bom dia.

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