Anho ou cabrito, pela zona geográfica crismado, o cordeiro está ligado indissoluvelmente à Páscoa como refeição privilegiada, até por razões litúrgicas. Nos últimos anos, nem sempre temos cumprido a regra e já vieram perdizes estufadas à mesa, no almoço de Domingo. Provavelmente no próximo encomendaremos uma dose de leitão a quem o assa, desde os 15 anos, à moda bairradinha e como deve ser. A experiência que tivemos anteriormente foi muito promissora e deixou-nos boca para mais...
No entretanto, e como faltam dias, dei com uns versos de Bocage (1765-1805), que falam de papas nas suas dúplices funções. Por aqui os deixo, por lhes achar graça:
Pra que viva a cozinheira,
que tão boas papas fez,
confesso por esta vez
que bem me sabe e me cheira.
O Papa, em sua cadeira,
vestido de estola e capa,
não faz coisa tão guapa.
A cozinheira faz mais:
o Papa faz cardeais,
a cozinheira faz papa.
🤣para o poema de Bocage.
ResponderEliminarEste ano o cabrito já está encomendado. Às vezes é borrego (de que muita gente não gosta), mas não sou fundamentalista na refeição da Páscoa. Já teve muitas variações.
Bom jantar!
Também lhe achei piada...
EliminarNo Norte o cabrito era "sacramental", mas depois temos usado de alternativas conforme a vontade.
Obrigado, foi ligeiro..:-)
Boa noite.
É muito engraçado! Boa tarde!
ResponderEliminarTambém gostei..:-)
EliminarBoa tarde.