De umas vezes, nos castigam. Outras, nos favorecem. De uma irrealidade que poderia ter sido, ou vir a acontecer e ser real. Porque o Tempo, neles, é flexível e corre sempre sem relógios em sequência absurda, muitas vezes caótica, de poder vir atrás ou saltar para diante. O diálogo apenas pelo diálogo raramente existe, apenas acompanhando acção e movimento. Mas não se envelhece nos sonhos, antes acontece o rejuvenescimento impossível, em cenários estranhos. Não me lembro de música, e o pensamento é sempre linear, directo. Há constrangimentos, mas também liberdade, sensações e sentimentos que vem à tona. Deles saímos para o dia. Umas vezes, querendo voltar para trás, outras sem as tentações da mulher de Lot. E tantas, tantas vezes que a história fica inacabada, num luar de tristeza ou num alívio ensolarado.
Parabéns, Margarida!
Há 11 minutos

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ResponderEliminarÉ ponto de honra do Arpose, referir quem cita. Quando não refere, entenda-se, que é colaboração interna.
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