sexta-feira, 3 de outubro de 2025

Bibliofilia 226

 


A alguns poderá parecer quase um sacrilégio eu escrever que não aprecio, grandemente, a poesia de Antero de Quental (1842-1891), talvez por ele ter ficado a meio caminho entre pró-filósofo (a que não chega) e poeta pouco inspirado, para o meu gosto. Fiz, no entanto, um esforço por ler toda a sua poesia.



E um dos últimos livros que li foi o póstumo (1892) Raios de Extincta Luz, que Teófilo Braga editou em Lisboa. O meu exemplar encadernado em meia francesa encontra-se em excelentes condições. Comprei-o na rua do Alecrim, nº 44, ao sr. Tarcísio Tindade, por Esc. 2.800$00, em finais do século XX. 



Esta primeira edição de Antero de Quental não aparece muito à venda, em leilões ou alfarrabistas. Os últimos exemplares foram vendidos por 50 e 140 euros, também encadernados, já no presente século.

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