quinta-feira, 6 de julho de 2023

O separar das águas



Para um observador mais atento há, quase sempre, pequenos sinais de futuro no presente. O último Colóquio, na temática principal, dedica os artigos importantes a Eduardo Lourenço (1923-2020) e a Eugénio de Andrade (2023-2005), a propósito dos dois centenários de nascimento que se celebram este ano.
Porém há uma diferença de tomo*: o ensaista ocupa, em folhas de texto, muito mais do dobro das páginas que abordam o poeta, na publicação da Fundação Gulbenkian. Apraz-me lembrar Pessoa que dizia: "Como a família é verdade!". E tem peso, acrescentaria eu. 
Estão definidos, quanto a mim, os tempos de eternidade de cada um dos artistas nos arquivos do futuro...

* embora não fizessem como a BNP que, indesculpavelmente, omitiu por completo a celebração do centenário do Poeta.

Sem comentários:

Enviar um comentário