Para um observador mais atento há, quase sempre, pequenos sinais de futuro no presente. O último Colóquio, na temática principal, dedica os artigos importantes a Eduardo Lourenço (1923-2020) e a Eugénio de Andrade (2023-2005), a propósito dos dois centenários de nascimento que se celebram este ano.
Porém há uma diferença de tomo*: o ensaista ocupa, em folhas de texto, muito mais do dobro das páginas que abordam o poeta, na publicação da Fundação Gulbenkian. Apraz-me lembrar Pessoa que dizia: "Como a família é verdade!". E tem peso, acrescentaria eu.
Estão definidos, quanto a mim, os tempos de eternidade de cada um dos artistas nos arquivos do futuro...
* embora não fizessem como a BNP que, indesculpavelmente, omitiu por completo a celebração do centenário do Poeta.
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