domingo, 10 de dezembro de 2017

Uma fotografia, de vez em quando... (101)


Era Eugénio de Andrade que dizia, a propósito dos nossos fascínios e obsessões, que "não se escolhe, é-se escolhido". O argentino (Pedro) Luis Raota (1934-1986), filho de camponeses pobres, teve desde cedo uma particular atracção pela fotografia.




E captou, maioritariamente a preto e branco, figuras e rostos de desfavorecidos, carecidos no viver do dia a dia, desenraízados, muitos deles ancorados na esperança transcendente de outros mundos. A sua obra teve o reconhecimento de vários prémios internacionais.



Mas a algumas das suas fotografias não faltou, também, um ou outro sinal de humor e irreverência.

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