A única coisa que não consigo perdoar ao sr. Nabeiro, esse mecenas beneficiente alentejano, foi ter feito do seu café uma monocultura de torra à espanhola, em Portugal, carregada e queimada, para conquistar a clientela da raia e da Andaluzia vizinha do seu Campo Maior. Aliado ao acriticismo do sabor dos portugueses a quem tudo lhes serve, que, provavelmente, desconhecem a elegância dum lote de Arábica e Robusta, a 50% de cada, com o equilíbrio sábio da torra nacional.
O homem, no entanto, era tudo menos inocente, e aos seus melhores clientes, para melhor os fidelizar, mandava os vendedores oferecerem-lhes um bago de café em ouro...
E esta, hein?
ResponderEliminarAfinal, nem tudo o que luz é ouro...
É verdade.
EliminarDurante muitos anos gastei café Delta e no final comprava Delta Timor. E gostava. Já da marca Camelo...
ResponderEliminarTive de mudar de máquina (a antiga avariou) e agora costumo comprar Nicola. Mas vario bastante porque nem sempre há o que se procura.
Bom sábado!
O Nicola era o meu café favorito, e os lotes eram seleccionados pelo sr. Albuquerque, grande conhecedor. A marca foi depois comprada, creio, pela Nestlé.
EliminarBom fim-de-semana.