Não serão das mais utilizadas, na gastronomia portuguesa, as carnes de coelho e de pato, mas eu aprecio-as bastante. Um bom Coelho à Caçador, depois de passado, no tempero, por uma competente vinha de alho, pode bem ser um petisco saboroso e, quebrando a regra tradicional, eu só lhe substituo a batata cozida por frita.
Mas desta vez foi um peito de pato estufado, com umas airelas (arandos) em calda, e batatas fritas bem estaladiças, que vieram à mesa. Ultimamente, venho dando importância, no Douro, à casta Touriga Franca que era, de há muito, imprescindível no Vinho do Porto.
A casta fazia parte deste Flor das Tecedeiras 2008, que bebemos, do lote em companhia da Touriga Nacional, Tinta Roriz, Tinta Barroca e Tinto Cão, nos seus 14º, de taninos já domados pela idade. E que estava muito bom portando-se à altura e qualidade do almoço, de há dias atrás.
Olho para a travessa de peito de pato assado, e a água cresce-me na boca...
ResponderEliminarO acompanhamento de arandos, também gosto. Já a batata frita, considero que essa última camada fritou um bocadinho demais, para meu gosto, claro!
Quanto a vinhos, não me pronuncio pois sou leiga no assunto, mas se o autor o escolheu parto do princípio que é bom.
Bom apetite e um bom dia!
O bom é inimigo do óptimo - diria o povo.
ResponderEliminarAgradeço e retribuo.