segunda-feira, 23 de dezembro de 2024

1 poema de Alicia Ostriker (EUA, 1937), vertido para português



Tudo aquilo que vive dá de si e fenece
por suas próprias regras, a maré nas suas veias, e em Abril
a força do verde é irresistível,

mas a grande lei é mutável
e nada permanece sozinho, tudo se sucede
e desaparece,
assim as plantas fecham os olhos à chuva
e os piscos bebem nela a sua alegria.


Alicia  Ostriker, in Almanak, The Book of Seventy.

Sem comentários:

Enviar um comentário