Da brumosa manhã não se consegue dobar uma ideia. Como do exterior, o interior é vago, circunscrito e orientado para pequenas tarefas domésticas, mecânicas, que não exigem novos planos ou uma planificação mental excessiva. Só o ordenar das palavras, agora, obriga a alguma reflexão prévia, uma articulação de dados mais precisos, uma intuição de vocábulos a haver, um caminho para sair do nevoeiro. Ou, melhor, da bruma instalada que, do exterior, por osmose, veio ocupar o interior, numa empatia indesejada, embora mansa e nada incómoda. Neste vagar do ser.
Muitos parabéns, Sandra!
Há 6 horas
Que maneira tão bonita de se demonstrar algum aborrecimento.
ResponderEliminarE a foto está maravilhosa.
Espero que o dia se agite:)
Boa tarde:)
E se agitou!?... Quase 2 quilómetros pedestres (um pouco por necessidade) por Lisboa, sob chuva forte, depois do almoço...Imagine!
EliminarMúsculos séniores doridos, roupa molhada, mas um esforço físico salutar, valha a verdade.
Bom fim de tarde, Isabel!
Ah!Ah!Ah!
EliminarE com sentido de humor...
Com uma grande simplicidade, as palavras de Carl Sandburg:
ResponderEliminarNevoeiro
O nevoeiro vem
com pèzinhos de gato.
Senta-se, calado,
a olhar o porto e a cidade.
Depois, vai-se embora.
Da colecção Tempo de Poesia
É um dos poetas norte-americanos que mais aprecio, e este poema, na sua simplicidade, é muito bonito.
ResponderEliminarAqui pelo Arpose há alguns poemas, dele, que traduzi.
Uma boa noite!