segunda-feira, 10 de agosto de 2020

Perdidos & Achados


Estiveram desaparecidas, as Cryptinas. Mais de dez anos, seguramente. No último dia de 2015, até fiz um poste (Livros que levaram sumiço), em que falava desse raro folheto de João de Deus (1830-1896), com 16 páginas, que me desaparecera, aparentemente, da biblioteca, por artes mágicas. Embora eu pensasse que o tinha metido no meio do grosso volume das Epanáforas, de D. Francisco Manuel de Melo, da IN-CM. Estava errado, porque folheei a obra, várias vezes, sem o descortinar.


E se não fora HMJ dar-lhe para ler as Memórias do Marquês de Fronteira e d'Alorna (na edição de 1986), nunca o folheto seria encontrado: estava , afinal, no volume V-VI, pelo meio. Foi como se fora o bíblico regresso do filho pródigo, e deu-me alegria...
O pequeno opúsculo, de poesias ligeiramente licenciosas, ainda que comum e tradicionalmente atribuído ao poeta João de Deus, está envolto em mistério. Aponta-se os finais do século XIX, como data de impressão, mas também não se sabe onde, nem quem o editou. Eu apenas sei que comprei o folheto em finais dos anos 80, na rua do Alecrim.
Em 1981, a Contramargem (&etc) imprimiu uma reedição das Cryptinas, que não é esta que eu tenho, e cujo papel atesta a marca indelével da passagem do tempo.

4 comentários:

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    1. E o que dá os folhetos serem fininhos..:-)
      Retribuo, cordialmente.

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  2. Que bom encontrar o que se achava como perdido. Acontece-nos lá por casa e com a "certeza" do local onde tínhamos colocado :-)
    Bom dia

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    1. Realmente, foi um acaso milagroso que HMJ resolvesse ler as "Memórias...", pois, caso contrário, nunca daríamos pelo folheto, que eu tanto tinha procurado.
      Bom resto de semana.

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