segunda-feira, 27 de abril de 2015

O golpe abortado a 24, ainda


Não se terá falado muito nisso, para além dos meios de comunicação. E compreende-se, não era muito conveniente dar publicidade a este golpe baixo, exótico, absurdo e asinino...
O contra-ataque, vivo, forte e legítimo, de uma boa parte dos meios de informação (jornais e televisão), saldou-se pelo retrocesso legislativo, levado a cabo pelos partidos, ditos, do arco da governação, no que diz respeito à tentativa de amordaçar e "disciplinar" a cobertura jornalística das campanhas eleitorais. O dito visto ou exame prévio, a que essa abortada legislação iria obrigar, não era senão uma encapotada forma de Censura. O facto ocorreu, simbolicamente, a 24 de Abril de 2015.
Na noite de 25/4/15, António Barreto, em entrevista à SIC-Notícias, e perguntado sobre o assunto, respondeu com sorriso irónico e matreiro, qualquer coisa como: Vai ver que, mais tarde ou mais cedo, eles voltam à carga...
Três coisas ficam esclarecidas, em minha opinião:
1. A mentalidade cavernícola e anti-democrática de uma boa parte dos parlamentares.
2. A estupidez humana de muitos dos que nos representam, ironicamente, em nome da democracia.
3. A pueril e fruste, surreal e abjecta estratégia de muitas das agendas partidárias.

2 comentários:

  1. Não li a proposta, mas dos comentários que ouvi é o cúmulo dos cúmulos. :(

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    1. Eu li extractos... Um escândalo indesculpável e abjecto!

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