Infelizmente, vai sendo hábito que tanto o Presidente da Comissão Europeia, como os seus Comissários, proferem discursos impróprios, até contrários aos princípios e o espírito do Tratado da UE, ofendendo os povos da Europa que, pretensamente, julgam representar.
A figura, ou criatura, em epígrafe deve interpretar, como virtual, um dos considerandos preambulares do Tratado da UE, que reza assim:
"Desejando aprofundar a solidariedade entre os seus povos". [sic]
Certamente, não leu, ou já não se lembra, do artigo 3º do referido Tratado, nomeadamente quando se pronuncia, de forma ofensiva, sobre as "pensões generosas" atribuídas em Portugal.
Contudo, tal ofensa ultrapassa o limite do tolerável, quando ele concede a um dos seus directores, Jürgen Kröger, uma reforma aos 61 anos de idade. E, ao que parece, o dito director sai já com um novo contrato de "prestação de serviços" na carteira.
Ora, os restantes funcionários da CE como a generalidade dos trabalhadores europeus, sobretudo os Portugueses, devem lembrar-se bem da cara deste senhor, sobretudo a maioria que tem de trabalhar mais uns aninhos até chegar à idade de reforma. Nem sequer interessa, nesta questão de princípio, a "pensão generosa" que o Sr. Kröger vai auferir.
Interessa, sim, que este tipo de "solidariedade" aprofundará ainda mais o fosso entre os actuais dirigentes de uma instituição, criada para defender a paz, e os cidadãos europeus.
Post de HMJ
Isto já para nem dizer que as pensões "generosas" não devem chegar a um terço das do país dele, pouco mais ou menos...
ResponderEliminarNão há palavras para a sem vergonhice destes economistas que assaltaram a política. Estes dois e todos os outros.
ResponderEliminarPara MR:
ResponderEliminarpara confirmar o vazio espiritual destas criaturas, só posso adiantar que os alunos, com a antiga opção de Economia, eram uns "enxertados". Não escolhiam Ciências por causa da Matemática [sic]! Não iam para Humanidades, porque "odiavam" o Português, coisa, aliás, que pouco ou nada dominavam. Era uma gentinha "híbrida", conforme os tempos actuais, nem percebiam da "poda", nem percebiam bem o que liam. O desejo era "ser economista". Alguns devem ter, neste momento, a média de idades do actual governo, e de outros por esta Europa fora !