segunda-feira, 23 de junho de 2025

Em louvor de uma editora

 
Houve tempo em Portugal em que as editoras tinham preocupações pedagógicas, quando não éticas. Guiavam-se também pelo lucro naturalmente, mas orientavam as escolhas das suas obras por critérios de qualidade literária. De David Corazzi a Rolland & Semiond, da Portugália aos Livros do Brasil, mais recentemente, comprar livros destas editoras era uma garantia de estarmos a adquirir obras de nível cultural. Hoje, são raras as empresas que pautam os seus critérios para lá do lucro, exclusivamente.



De fora, chegavam-nos também ecos da exemplaridade estética de algumas casas editoras. Uma das que eu tenho de memória era a empresa de Albert Skira (1904-1973), sediada na Suiça, que se especializou de forma magnífica em livros de arte e sobre pintores. Aqui a lembro, por imagem, através de um belíssimo livro sobre Henri Matisse (1869-1954), de 1959, obra que me foi oferecido pelo meu amigo H. N., a quem mais uma vez agradeço a lembrança.



3 comentários:

  1. A Skira era (provavelmente ainda é) sinónimo de boa impressão em livros de arte.
    Boa leitura! Boa semana!

    ResponderEliminar
  2. Há dias agarrei num livro da Taschen sobre Hockney. Meus deuses! Que miséria de impressão. Ficou na livraria.
    Boa tarde!

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. A Skira tem mantido a qualidade gráfica. A Taschen, pelos vistos, não..:-(
      Votos, também, de uma boa semana!

      Eliminar