Comprei há pouco tempo, e não muito barato, num alfarrabista, um volume desencadernado de Poezias - Parte I, impresso em Lisboa, no ano de 1793 e na Officina de Filippe José de França e Liz. (sic). O seu autor José Maximo Pinto da Fonseca Rangel foi um poeta menor, mas na carreira militar atingiu o posto de major, tendo sido governador do Castelo de S. João da Foz, no Porto. O vate terá nascido, por volta de 1773, em Santa Marinha do Zêzere (Baião), vindo a falecer no ano de 1832, em Lisboa.
Publicou vários livros, quase todos eles raros hoje, nomeadamente o volume de poesias referido acima; terá sido maçom, partidário e implicado na chamada conspiração de Gomes Freire de Andrade, em 1817, esteve preso por isso, e ainda foi ministro da Guerra, por breves dias, no ano de 1823.
Como poeta, alguns dos seus sonetos prenunciam sinais do pré-romantismo e alguma vivência bucólica.
Em tempos, o alfarrabista Richard C. Ramer tinha um volume igual ao meu, à venda por 217,86 euros.
Para melhor o proteger, HMJ deu-lhe um tratamento próprio em invólucro (capa) preto adequado.
Não conheço este poeta. Volume com um bom e lindo acondicionamento.
ResponderEliminarBom dia!
Como poeta é fraquinho, mas pelos poemas dá para perceber os tiques e truques com que se fazia poesia na época.
EliminarO envolutório da HMJ ficou útil e bonito, realmente.
Boa tarde.