Esquecemos muitas vezes os criadores, os artífices de obras quase perfeitas. Outros deles, por opção própria ou norma do tempo, abrigaram-se discretos sob o anonimato sem nome, como os operários das catedrais. Na memória abstracta serão porventura eternos e admirados. Mas sem rosto.
Percebe-se que o esforço de imaginar, saber e pensar não é apanágio da corrente dominante, nem das almas simples. Quanto a autorias, não poucas vezes a obra ultrapassa o criador. Flaubert o disse, iracundo e veemente: Eu estou a morrer, mas aquela vadia da Madame Bovary viverá para sempre.
Gosto da frase de Flaubert. Bom dia!
ResponderEliminarUm desabafo genial..:-)
EliminarBoa tarde.