A passagem do aniversário da morte (31/8/1528) de Mattias Grünewald, é apenas um dos motivos para recordar este pintor alemão de que já falei aqui (2/4/2010) a propósito daquela que considero a sua obra-prima: "A Crucificação de Jesus". Não são muitos os trabalhos que lhe sobreviveram, a maior parte trípticos para igrejas. E há quem considere Grünewald um pintor conservador, por ter sido pouco sensível ao Renascimento. Os seus temas são normalmente religiosos.
Na minha modesta opinião, parece-me que é um pintor da "família" de Bosch, ou de Soutine e Francis Bacon. O "feio" nunca o intimidou, em relação à sua pintura. Escolhi "A Tentação de Santo António" (Die Versuchung des heiligen Antonius") para ilustrar a afirmação, neste poste. E, também, porque tratando-se de um santo português, o motivo não nos é totalmente indiferente.
P.S.: por informação Amiga e segura, vim a saber que a figura representada no quadro não é a do Santo António lisbonense. E ainda que as tentações, simbolicamente sugeridas, têm como cenário o Egipto. O meu grato reconhecimento a quem me alertou.
P.S.: por informação Amiga e segura, vim a saber que a figura representada no quadro não é a do Santo António lisbonense. E ainda que as tentações, simbolicamente sugeridas, têm como cenário o Egipto. O meu grato reconhecimento a quem me alertou.
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