sábado, 22 de junho de 2024

Citações CDLXXXVIII

 

O maior mistério não é que nós sejamos atirados ao acaso para entre a profusão da matéria e a dos astros; mas que, nesta prisão, nós consigamos de nós mesmos imagens tão poderosas para negar o nosso nada.

André Malraux (1901-1976), in Les Noyers de l'Altenberg.

sexta-feira, 21 de junho de 2024

quinta-feira, 20 de junho de 2024

A decadência e a ruina

 

Ora aqui está  um exemplo, de capa, de supremo mau gosto, num hebdomadário que já foi de referência.

Retratos (33)

 


É de Duarte Nunes de Leão (1530-1608), na sua Crónica alusiva, que traça assim o retrato de D. João I (1357-1433):

"Foi El-Rei D. João homem de rosto formoso, e grande corpo, e mui bem proporcionado, e de grandes forças, segundo se vê por algumas peças de armas, que estão no armazém do  Reyno, em que há um elmo de grandeza não vulgar, e uma facha de armas, com que soía pelejar, que se não pode manejar sem grande força. Do ânimo foi mui esforçado, e verdadeiramente magnânimo; nos contentamentos, ainda que fossem grandes, nunca lhe enxergavam no rosto alegria, nem nos casos adversos tristeza, mas tinha sempre uma perpétua serenidade, que dava testemunho de seu grande ânimo, e constância. Era mui clemente, e piedoso, no que também mostrava sua magnanimidade. Pelo que a muitos, que o ofenderam, e que conspiraram contra ele para o matar, lhes perdoou, e restituiu a sua graça; e lhes fez sobre isso honras, e mercês. Dos serviços que recebia era tão agradecido, que a muitos deu mais do que esperavam, sem aguardar que lho pedissem. (...) Finalmente por ele ser tão justo, e magnânimo Rei, e tão excelente Capitão, e haver nele juntas todas as virtudes, que nos seus passados eram derramadas, lhe deram a honorífica alcunha de Rei de boa memória."

quarta-feira, 19 de junho de 2024

Circuito interno da boa e pequenina justiça à portuguesa

 


Lê-se no jornal Público de hoje, em subtítulo da página 13: "MP abre investigação a fugas de informação no inquérito, após CNN ter divulgado fotografias e resumo de escutas". E na página 10, em artigo de opinião de Alberto Pinto Nogueira, Procurador-geral da República jubilado, pode ler-se no final do seu texto: "Lucília Gago cala, não tem voz, nada ouve. Que faz no Palácio de Palmela?"
Eu diria que a dona senhora se pinta demais para ser verdade. E, como o seu apelido sugere, fala decerto mal... 

Sobre a primeira notícia, fico pasmado. Sendo as fugas originadas e passadas para o exterior pelo MP, a investigação será puramente corporativa e pode adivinhar-se, desde já e como é habitual, que o caso será arquivado, beatificamente e para sossego dos infractores. Uma autêntica vergonha nacional de corrupção às escâncaras. Como diria Fernando Assis Pacheco: "Não posso com tanta ironia".

terça-feira, 18 de junho de 2024

Apontamento 172: O supremo ataque à democracia

 


Tenho acompanhado, certamente com preocupação cívica e cultural, o progessivo avanço da direita na Alemanha, sobretudo nos antigos domínios da RDA.

Convenhamos: estamos a falar de “territórios” de cultura, entre outros, de cidades como Weimar, etc.

O que no meio deste descalabro tenho encontrado é uma inovação ainda mais preocupante, a saber: páginas oficiais na internet, como a do Turismo da Turíngia, com uma opção democraticamente degradante: i.e. o recurso a conteúdos com LINGUAGEM SIMPLES !

O que isto significa também quis saber: palavras simples, frases curtas e imagens.

Ou seja, "com papas e bolos se enganam os tolos."

Com efeito, uma mensagen social, cultural e política, com conteúdo substancial para esclarecer o cidadão, embora elaborada com a preocupação de legibilidade, não parece ter futuro. Entramos, portanto, no caos mental que os diversos poderes totalitários, a começar pelas redes sociais, nos pretendem impingir.

Lembrei-me, obviamente, da introdução da obrigatoriedade do ensino público na Alemanha, com registo, na imagem de 1712, na Prússia.

 

Convém lembrar que na Constituição da República de Weimar – cidade da Turíngia em epígrafe acima – de 1919, essa obrigatoriedade se estendeu a todo o território da Alemanha.

Perante esta degradação do sentido último – social, cívico e cultural – não haverá movimento democrático a inverter esta destruição da nossa convivência civilizada, lançando e promovendo o aperfeiçoamento espiritual contra os poderosos meios apostados na ignorância e no caos ?

Post de HMJ


Pavana de Thomas Lupo (1571-1627)

segunda-feira, 17 de junho de 2024

Apontamento 171: É preciso recordar - 17.6.1953

A imagem acima faz parte de um conjunto de documentação sobre o levantamento popular, a 17.6.1953, na então designada República Democrática Alemã (RDA), contra a ditadura do partido único SED, subsidiária do Partido Comunista da URSS.

Convém deixar claro que a ocupação dos territórios no leste da Alemanha surgiu no final da II Guerra Mundial, em que as forças vencedoras da guerra dividiram o país em 4 zonas de ocupação, como se vê na imagem seguinte.

Ora, apenas a parte ocupada pelas forças soviéticas entrou num processo de segregação e divisão política, social e cultural, impedindo a saída dos seus habitantes para as zonas integradas na República Federal da Alemanha, assim como viagens para fora do país.

Sou ainda testemunha, de um episódio ocorrido nos anos sessenta do século passado, em que a passagem da BRD para a cidade de Berlim, através da auto-estrada, se fazia com controlo rigoroso na fronteira da BRD para a RDA.

Não tenho memória de ter visto alguma restrição ou impedimento de circulação da população residente nas zonas assinaladas e de ocupação dos seguintes países: UK/USA e FRANÇA.

Da separação das duas Alemanhas consta, ainda, a construção do Muro de Berlim, em 1961, separando, definitivamente, a convivência da população da cidade com raízes tanto de um lado para o outro. [ver: https://www.stiftung-berliner-mauer.de/en/berlin-wall-memorial]

Como facto mais recente, porventura mais presente na memória dos cidadãos europeus, temos os levantamentos populares na antiga RDA que, desta vez com êxito, levaram à reunificação da Alemanha.

Ao que parece, passado 71 anos da revolta de 1953 e 35 anos após a queda do muro na sequência de levantamentos idênticos, a população actual e residente não se identifica com o espírito democrático que unia os revoltosos de então.

E como consta de um livro recente publicado na Alemanha, o entendimento de democracia não coincide nas duas zonas antigas de ocupação BRD e RDA. A estrutura totalitária da SED e os braços da URSS deixaram a sua marca e, segundo consta, de forma definitiva.

 Post de HMJ

O regresso dos elefantes

 
O título deste poste não é meu, mas da TV 5 francesa, a propósito do regresso de François Hollande (1954) à política activa nas próximas eleições legislativas gaulesas. Estamos num tempo caricato para não dizer dramático. O caso francês fez-me lembrar a situação semelhante do regresso de David Cameron (1966), ex-primeiro ministro britânico, que reingressou no activo, como ministro dos Negócios Estrangeiros.
Por cá, o insólito fia mais fino: os professores reformados parece que vão voltar a dar aulas...

Mercearias Finas 201


 
É uma das temáticas mais apreciada e procurada pelos bibliófilos, que me foi dado ver em leilões de livros, a de "Portugal visto pelos estrangeiros". Osberno, Beckford, o Príncipe Lichnowsky e a senhora Rattazi serão talvez alguns nomes com obras maiores e mais conhecidos, mas haverá muitos outros, ainda que secundários, que deixaram por escrito o seu testemunho importante sobre o nosso país e costumes.
Deste tema se ocupou, com afinco, persistência e interesse, J. A. Castelo-Branco Chaves (1900-1992) que fez editar e até traduziu muitas das obras sobre o assunto, algumas das quais se conservavam inéditas, pondo-as à disposição dos leitores potenciais. Entretanto, a revista Visão História, no ano passado, publicou uma antologia do tema em questão. Vou transcrever, sobre gastronomia portuguesa, o registo do médico naturalista francês Charles de Merveilleux, de 1723. 
Segue:

"Devo advertir os estrangeiros a serem muito circunspectos em aceitar convites de qualquer português, porque a retribuição lhes sairá muito cara, pois esta gente censura aqueles que os não obsequeiam à sua maneira. Assim, se é altura de haver perus, será necessário um peru para cada convidade, e vi frequentemente portugueses que, de uma assentada, comiam uma perdiz, um frango, uma galinha, sem por isso deixarem de fazer honras aos pratos restantes que enchiam as nesas. Em Portugal só se aprecia o assado e até a caça mais delicada excessivamente passada ou cozida, quase reduzida a pó. Um peru deve ser cozinhado de forma a poder ser partido com os dedos.
Usam comer o cozido depois do assado. As sobremesas preferidas são manjar branco, geleias, gemas de ovos revestidas de açúcar tal como em França o são com sumos. Os doces líquidos comem-nos à colher e num abrir e fechar de olhos ingerem uma libra deles. Em cima, bebem água e depois voltam a comer outras espécies de doces, Não sabem o que são saladas, cebolinhas e outros aperitivos. O melhor dos seus doces secos é, quanto a mim, a abóbora coberta. Gostam muito de framboesas e de groselhas, que não se cultivam em Portugal. (...) Raramente nos dão em Portugal copos bem lavados. A apresentação da mesa não é má, mas os portugueses ignoram as boas maneiras e servem os seus convidados com os dedos que acabam de meter na boca."

sábado, 15 de junho de 2024

Derek Mahon (1939-2020)




Leaves 

Prisioneiros da escolha infinita
construíram sua casa 
no campo entre o bosque
e estão em paz.

É outono e as folhas mortas
no seu caminho para o rio
batem às janelas como aves
ou deslizam suaves pela estrada.

Há algures um depois da vida
de folhas mortas, um espaço 
de um infinito sussurrante
que suspira.

Algures nos céus
dos perdidos futuros
as vidas que levamos decerto
hão-de encontrar sua própria razão.

sexta-feira, 14 de junho de 2024

Divagações 194



Com o tempo, a sensação do desarrumo começa a parecer mais frequente, quer nas coisas que nos rodeiam, quer na associação das reflexões que nos ocorrem. Para além de mais coisas que fomos juntando, há talvez uma liberdade na velhice que quase parece confundir-se com a anarquia, no seu melhor sentido.
Mas também é verdade que há algumas palavras de outros desaparecidos que, uma vez pronunciadas, nos hão-de acompanhar arrumadas para sempre, na memória dos dias. Mantendo o seu lugar parcialmente imperecível enquanto formos vivos e lúcidos.

quinta-feira, 13 de junho de 2024

Um quadro

 

De Lisboa ou de Pádua, a iconografia antoniana é vastíssima. De El Greco a Josefa de Óbidos, passando por Giotto, a representação de Santo António (1195-1231) evolui por vários estádios e figuras, quase todas elas através de silhuetas  corporais elegantes e traços de rosto finos e nobres, etéreos.
Mas se me fora dado escolher apenas um quadro, eu não hesitaria em preferir a pintura do português Gregório Lopes (1490-1555) do acervo do MNAA, de que se guarda uma réplica no Museu Antoniano, junto à Sé de Lisboa. Pelo seu aparente realismo e humanidade.

terça-feira, 11 de junho de 2024

Uma fotografia, de vez em quando... (184)

 


Desconhecido o autor da fotografia e o local exacto, só posso adiantar que terá sido no Douro, aqui há uns bons anos atrás. E no tempo das vindimas, naturalmente.

segunda-feira, 10 de junho de 2024

Citações CDLXXXVII


 

O eterno absorve todas as funções da alma.

Blaise Pascal, (1623-1662) in Pensées.

...

A eternidade ocupa aqueles que têm tempo para perder. É uma das formas do ócio.

Paul Valéry (1871-1945), in Mauvaises Pensées et Autres.





Moondog (Louis Hardin) - Elf dance


Um singular compositor e pianista cego norte-americano a quem Philip Glass e Steve Reich alguma coisa devem certamente...

agradecinentos a M. S. pela indicação.

domingo, 9 de junho de 2024

Apontamento 170: Profunda repugnância

 

                                                            [Heinrich Heine - 1797-1856]

 

Nachtgedanken

Denk ich an Deutschland in der Nacht,
Dann bin ich um den Schlaf gebracht,
Ich kann nicht mehr die Augen schließen,
Und meine heißen Tränen fließen.

(…)

Quando os ventos da Alemanha não correm de feição, como é o caso presente, lembro-me sempre do início dos versos de Heinrich Heine: [trad. livre: Quando penso na Alemanha durante a noite, então fico sem dormir ... ]

Ora, com problemas normais de insónias, é então esta noite que, por razões de peso, fico sem dormir.

Assistir, no ocaso da vida, a uma nova república de camisas castanhas, - i.e., e falando claro: uma quase República  NAZI - não desejava, nem merecia. 

Sem familiares na antiga RDA, nem aversão objectiva a Ossis, tenho vindo a reconhecer que os lutadores pela unificação da antiga RDA para com a BRD, pelos quais nutria um imenso respeito cívico,  devem estar PROFUNDAMENTE desapontados e tristes. Onde estarão, o que pensam desta vergonha nacional ?

Valeu a pena o seu esforço ? Afinal, a gentinha rude, que na altura não se manifestava, devia é gostar da autoridade, do controlo policial e do sempre presente chefe do partido, e, sobretudo, das migalhas do orçamento da SED e, como diz um amigo meu, das bananas que vinham dos países amigos !

Tanta vergonha de ver uma Alemanha assim.

Um PAÍS DE CULTURA a ser entregue de novo a arruaceiros ? 

Post de HMJ

Deveres cívicos e mezinhas

 

Já viemos de votar. Nem alhos nem bogalhos. Antes a Marta. E, no entretanto, como passamos pelo mercado, em caminho, para comprar algumas coisas para o almoço, utilmente aprendi alguma coisa com o homem da banca. Que o pau de canela que ele tinha no balcão era para afastar as formigas. Que não lhe gostam do cheiro e vão à vida delas, para outros lados. Hei-de experimentar!



sábado, 8 de junho de 2024

Da leitura 57

 


Pela sua objectividade, talvez valha a pena traduzir e registar aqui o início do editorial, de Laurence Moreau, neste número especial da revista francesa, intitulado Se réconcilier avec l'autorité. Assim: 

"Estranha época, em que mais nenhuma autoridade resiste à contestação. A autoridade da família? Recém chegados ao raciocínio, muitas das crianças impõem a sua lei aos pais ultrapassados. A da escola? Os miúdos da primária insultam os seus professores. A autoridade do Estado? Os deputados não hesitam a pôr em causa a integridade do Conselho constitucional, a jurisdição encarregada de verificar a conformidade das leis com a Constituição, só porque as suas normas não respondem aos seus desejos. (...) Por todo o lado, a autoridade está em refluxo: nas comunas, os presidentes de Câmara são ameaçados frequentemente, maltratados, por concidadãos descontentes. «A autoridade da coisa julgada»? Uma noção cada vez mais posta em causa. Bem como a presunção de inocência. O trabalho do juiz como polícia tende a ser negado pelo tribunal popular.Na hora da«post-verdade», até a própria certeza científica é desvalorizada.(...)
A única verdade que vale, a da opinião e a da emoção. Não se acredita mais no pai, no padre ou professor, mas nas vociferações dum imã autoproclamado, nas fake news difundidas pelas redes sociais e nas acusações não comprovadas. A autoridade mudou de canal. Por culpa de quem? Pela sêde de igualdade que, em democracia, acabou por pôr em questão todas as hierarquias, as do poder, do saber, da religião e até mesmo da idade. (...)"

Nota pessoal: o meu agradecimento, a H. N., pelo empréstimo da revista.





Acidentalmente


Tive notícia que ontem, ao fim da tarde, houve um acidente rodoviário, na A 8, que envolveu a ministra da Saúde, bem como mais dois ocupantes da viatura, na zona de Torres Vedras.
Só fiquei surpreendido pelos acidentados terem sido assistidos, e internados temporariamente, no Hospital S. Francisco Xavier em vez de no Hospital Beatriz Ângelo ou no de Torres Vedras como aconselharia o protocolo e regras, face à zona da ocorrência. Será que não contactaram o Saúde 24?
E será que o sempre muito zeloso MP irá investigar este estranho procedimento?

quinta-feira, 6 de junho de 2024

Uso Pessol 19

 

São para mim um objecto simpático e muito útil, de acrílico, metal ou de madeira. E, se as que deixo em imagem, são de formato reduzido, também detenho uma comprida que me permite ajudar a calçar os sapatos, sem ter de me baixar, estando de pé. No antigamente, as sapatarias, quando se comprava um par de sapatos, costumavam oferecer uma calçadeira com a sua própria marca ou a dos sapatos. As que se vêem em imagem, das muitas que tenho, ostentam logotipos da Yucca (a verde) e da Seaside (a branca).

quarta-feira, 5 de junho de 2024

A imagem do dia

 


Ao que isto chegou...

Sobre poesia, ainda


 
Um poeta, como deve ser e obra bastante, tem muitas vezes um poema para cada situação. A exemplo de Thomas More, e nas palavras do dramaturgo Robert Bolt (1924-1995), é  A man for all Seasons (1967).
Ao meu lado direito, há dias, no restaurante, sentou-se uma balzaquiana com um vestido de cor muito singular. E lembrei-me logo de dois versos de Eugénio de Andrade, do Mar de Setembro (1961):

De que cor te vestiste?
De madrugada ou limão?
...
que se lhe aplicavam lindamente.

segunda-feira, 3 de junho de 2024

Citações CDLXXXVI



  A música, é o barulho que pensa.

Victor Hugo (1802-1885), in Fragments.

domingo, 2 de junho de 2024

Pinacoteca Pessoal 204

 

Não haverá muito a dizer sobre a pintora norte-americana Carolyn Wyeth (1909-1994), para além do facto de ter crescida numa família de artistas, tendo sido o seu pai (Newell Convers Wyeth) um ilustrador muito apreciado.




Parcimoniosa na produção de obras, numa média de quatro pinturas por ano, fez também muito poucas exposições, em vida. A suas temáticas consistiam sobretudo em paisagens e naturezas mortas. Profissionalmente foi professora de pintura.



sábado, 1 de junho de 2024

Acontecimento enológico


Não é todos os anos que sai para o mercado um Barca Velha. A Sogrape lançou para venda a sua 21ª edição personificada pela colheita do ano de 2015. O lançamento de apresentação ao público teve lugar no Paço Ducal de Vila Viçosa. O consagrado vinho é lotado, desta vez, pelas castas Touriga Franca, Touriga Nacional, Sousão, Tinto Cão e Tinta Roriz e tem uma graduação de 13,5º.
Rateado, como é, pelos pretendentes a comprador, a Sogrape dá o peço indicativo de venda a 860 euros.

Thomas Augustine Arne (1710-1778)

Adagiário CCCLXVII



 Os paus, uns nasceram para santos, outros para tamancos.