sábado, 27 de agosto de 2011

Mercearias Finas 36 : relembrando o Branco de Pegões


Porque MR, no Prosimetron, referiu em comentário o Branco (2010) da Colheita seleccionada da Adega Cooperativa de Pegões, venho relembrá-lo como um dos vinhos de melhor qualidade/preço, no mercado. É criação do enólogo Jaime Quendera, em boa hora e trabalho. Oscila ligeiramente, em sabor e graduação alcoólica, de ano para ano, o que é natural. Provadas todas as colheitas, até à de 2010, continuo a considerar a de 2006, como a melhor, apesar dos seus 14º.
Este vinho branco acompanha, irrepreensivelmente bem, todos os pratos de peixe. Até um bacalhau assado. Um senão apenas e um aviso aos incautos: na Loja da Adega Cooperativa de Pegões, custa 4,00 euros; no P. D. (passe a publicidade) pode adquirir-se por apenas 2,99 euros. Não dá para acreditar... estas políticas comerciais portuguesas são uma espécie de tragicomédia. O vinho não tem culpa, e é bem bom.

4 comentários:

  1. Essa incongruência não é caso único.
    Costumo comprá-lo precisamente no P.D., contribuindo para a segunda maior fortuna de Portugal. :(

    ResponderEliminar
  2. É verdade, MR. Infelizmente, também ajudo...

    ResponderEliminar
  3. A 3.ª, como ontem referiu - e muito bem - Marcelo Rebelo de Sousa na TVI, faz parte daquele núcleo que nos quer dá lições de moral mas tem a sede social da empresa no estrangeiro.
    E são estes gajos - não podem ser chamadsos de outro modo - que acham um ordenado mínimo de €500,00 muito elevado. Assim não vamos a sítio nenhum.

    ResponderEliminar
  4. E aquela resposta do inefável Amorim, rei das rolhas, (que não era rico, era um trabalhador) também é de antologia. Daí se justificar, amplamente, a ancilosidade dos nossos sindicatos.

    ResponderEliminar