Há um eu que vai dormindo
- moscardo fixo da ideia! - ;
e há um que está vigiando
para que eu não adormeça.
Sombra
Toda a noite interna navegando
- os espaços negros dos meus sonhos;
horas grandes por dentro, veloz relógio externo
até chegar a esta praia rósea pela aurora.
Que livre mar tão infinito
e teu, limitada noite breve;
e que distância tão imensa
desta terra de ontem
a esta mesma de hoje!
Juan Ramón Jimenez (1881-1958), in Belleza.
In "Belleza" e são uma beleza.
ResponderEliminarBom fim-de-semana!
ResponderEliminarDuplo obrigado, Miss Tolstoi, e um óptimo fim-de-semana, também, para si!
ResponderEliminarO primeiro é uma grande verdade. Quantas vezes isso acontece.
ResponderEliminarSão ambos lindos, sim.
Obrigado, MR, e bom dia!
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