É um livro (3 tomos) bem interessante, este de Vilhena Barbosa, intitulado "As Cidades e Villas da Monarchia Portugueza que teem Brasão d'Armas". Foi publicado, em Lisboa, no ano de 1860, pela Typographia do Panorama e é raro encontrá-lo na íntegra, porque, ao longo do tempo, lhes vão retirando as gravuras dos brasões e os tomos ficam, assim, incompletos. Felizmente os meus exemplares estão completos. Ora, ao folhear o primeiro volume, descobri que o seu anterior proprietário tinha recortado, de um jornal, uma pequena nota informativa que pôs junto da página do brasão de Alenquer, porque a Alenquer se referia. E, aqui, dou notícia e imagem, para que conste.
Boa noite!
Há 10 horas
Adoro as invenções populares criadas para justificar os nomes das terras. Algumas passaram para os brasões. É o caso de Alenquer. Um cão preso numa árvore. Julgo que sabem a história... mas aqui fica.
ResponderEliminarReza a História que um dia... vindo D. Afonso Henriques em conquista de Santarém, ou de Lisboa, viu, durante a caminhada, uma vila muito bonita que se espraiava pela encosta de um monte.
Hesitou se deveria ou não conquistá-la, pedindo conselho aos seus guerreiros. Mas antes que alguém respondesse um cão deixou o grupo, marchando em direcção à Vila. D. Afonso Henriques interpretou isso como um sinal e disse: Vamos conquistá-la... o Alão quer!
nota: Alão (termo medieval para cão).
Qualquer conto a de Cascais e a da Lourinhã.
Muito obrigado, JAD, pelo enriquecimento que deu ao poste, com a história.
ResponderEliminarE bom regresso à Pátria!
O Jad está a meter o Rossio na Rua da Betesga (o que quer dizer: livros numa mala) e agradece os seus votos.
ResponderEliminarAté Lisboa!
O encanto dos livros antigos, em «segunda mão»: descobrir pequenos factos sobre o anterior proprietário. Algumas dedicatórias, então, deixam perceber verdadeiras histórias...
ResponderEliminarMas também já me aconteceu, c. a.,comprar livros com desvanecidas e longas dedicatórias a alguém, e ainda terem as folhas por abrir...
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