Vi
montes sem uma única flor,
lápides rubras, vilas
ermas
e a sombra que desce. Mas ferve
a luz nos espinheiros. Não
compreendo. Só vejo
beleza.
E desconfio.
Olá (desde há tanto, eu sei, mea culpa, ou melhor, culpa inteira minha). Gostei muito dos versos e, em jeito de rodapé, ocorreu-me acrescentar este dislate: Gamoneda, apesar de cultivá-la, fazia bem em desconfiar da beleza. É mesmo, creio, com essa atitude ambivalente que deve ser encarada. Quando endeusada como valor absoluto que não é acaba-se frequentemente ou cego pelos holofotes ou ferido pelos espinhos da realidade. Abraço
Uma saudação efusiva, pela sua bem-vinda visita. Grande poeta, este homem de Oviedo, simples e conciso, um dos meus 5 preferidos da vizinha Espanha. Muito cordialmente, A. S.
Gostei. «E desconfio.» :)
ResponderEliminarBom dia!
Este grande Poeta tem um verbo forte..:-)
EliminarBom Domingo.
Belo poema. Bom Domingo!
ResponderEliminarÉ verdade, é um grande poema, apesar de pequeno.
EliminarRetribuo, cordialmente.
Desconfiar da beleza? Um pequeno/grande poema, mas triste.
ResponderEliminarDe uma forma simplória, também o povo diz: não há bela sem senão.
ResponderEliminarOlá (desde há tanto, eu sei, mea culpa, ou melhor, culpa inteira minha). Gostei muito dos versos e, em jeito de rodapé, ocorreu-me acrescentar este dislate: Gamoneda, apesar de cultivá-la, fazia bem em desconfiar da beleza. É mesmo, creio, com essa atitude ambivalente que deve ser encarada. Quando endeusada como valor absoluto que não é acaba-se frequentemente ou cego pelos holofotes ou ferido pelos espinhos da realidade. Abraço
ResponderEliminarUma saudação efusiva, pela sua bem-vinda visita.
ResponderEliminarGrande poeta, este homem de Oviedo, simples e conciso, um dos meus 5 preferidos da vizinha Espanha.
Muito cordialmente,
A. S.