Às vezes, considero um milagre feliz que, por entre tanta gente ilustre e a multidão de celebridades fátuas, ao longo dos tempos, muitas delas hoje totalmente esquecidas ou já quase sem qualquer significado ou importância, algumas ruas lisboetas tenham mantido (Deus os conserve!) a beleza e o lirismo simples toponímico de alguns nomes, como, por exemplo: a rua do Alecrim, a travessa da Água Flor ou a rua da Rosa.
Muito mais do que os homens, a Natureza parece ser eterna. Até ver...
Um dia destes, infelizmente, uma mente brilhantemente opaca vai-se lembrar de dar o nome de alguém "importante" a uma dessas e esquecer de, pelo menos por baixo do nome importante, colocar "antiga rua da ...". Espero que tal não aconteça porque gosto muito da do Alecrim e da da Rosa :-)
ResponderEliminarBom dia
É um risco sempre presente... A insensibilidade dos edis.
EliminarUma boa semana.
Também gosto destes nomes de ruas. No Parque das Nações e na Ajuda (por motivos diferentes) há muitas com nomes assim. Bom dia!
ResponderEliminarDa mesma temática, entre muitas outras, esqueci-me da: Praça das Flores. Mas também gosto, noutro ângulo, da Praça da Alegria.
EliminarBoa semana.
Que me lembram o Botequim e o Hot Clube :)
EliminarBoa semana.
🌻
Há quase sempre referências a lembrar nos locais...
EliminarObrigado, igualmente.
Descendo a R.do Alecrim o primeiro largo "Pça. Barão de Quintela",como aliás
ResponderEliminarse vê no belo postal que aqui colocou, existe ou existiu uma estátua do escultor Teixeira Lopes, representando Eça de Queiroz e a figura da Verdade. Esta obra foi vandalizada, cortaram-lhe os braços e foi substituída por uma em bronze. A minha memória da estátua fez-me pesquisar um pouco, e tinha afinal
fundamento.Até gostava de ir agora matar saudades desta Lisboa que eu amo
(como diz a canção).Mais uma vez me alonguei. Peço desculpa. Boa tarde.
Como sou (ou era) frequentador semanal dessa rua assistia compungido ao vandalismo de que era vítima a estátua de mármore de Eça, até ter sido substituída pela réplica de bronze.
EliminarNo postal, logo à esquerda, pode ver-se o Palácio (do Barão) Quintela, onde se alojou Junot, aquando da Invasão francesa. O edifício albergou o I. A. D. E. e, em tempos mais recentes, é um Café-restaurante "multi-usos"...
Um bom fim de tarde.
Gosto do nome de Rua do Sol ao Rato. E há também a Rua do Sol à Graça, uma rua muito desengraçada.
ResponderEliminarBom dia!
Também apoio o primeiro nome!..:-)
EliminarBom dia.
Depois de 2 meses sem sair senão apenas para pequenas compras,
ResponderEliminarsaí hoje a caminho de Lisboa e quando sai no Rossio olhei o Castelo
de S.Jorge o que me deu um imenso prazer. Subi a Calçada do Carmo,
parei um pouco e fui andando até Rua do Alecrim. Emocionei-me por
ter conseguido matar saudades de voltar aquela zona. Fez-me tão bem
pode crer. Finalmente liberta de rebanhos de turistas a Rua Garret.
A Sá da Costa, a Bertrand e ao fundo o Chiado, apenas com um segurança
à porta, com quem falei um pouco, pois nas minhas antigas deambulações
sempre gostei de comunicar quando isso se proporcionava. Apenas o cabeleireiro
estava aberto. Desci até ao Rossio e olhei os jacarandás, tão bonitos.
Finalmente a minha antiga Lisboa, agora com tanto espaço. Era uma menina
quando por ali andei, agora dezenas de anos passados...muita coisa me vem
à memória. Peça desculpa por tanto desabafo!
Desejo-lhe uma boa tarde.
O nosso regresso temporário a Lisboa, na Quarta e Quinta-feira passadas, também foi óptimo. Ruas desafogadas, limpas, tranquilas, ruidos moderados. Só tivemos pena que o 44, do nosso Bernardo Trindade, só volte a abrir no dia 1 de Junho.
EliminarE, por isso, entendo perfeitamente o bem-estar que experimentou por uma Lisboa harmonioso, tal como era antigamente, sem as hordas dos bárbaros...
Um bom fim de tarde.