Para que uma floresta seja soberba
Há-de ser preciso idade e infinito
Não morram depressa meus amigos
A breve refeição sob o granizo
Abetos que adormecem na cama connosco
Tornai eternos nossos passos sobre a relva.
René Char (1907-1988) in Premières alluvions (1923-1929).
Um poema um bocadinho desconcertante. Gostei dos dois primeiros versos.
ResponderEliminarÉ um poema de juventude...
ResponderEliminarMas a cama de pinho dos "Abetos que adormecem...", para mim, salva o poema.
Boa tarde!