sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Produtos nacionais 13


A globalização ajuda muito à formatização dos países. Porque a miséria extrema já por cá vai existindo, parecida a alguns países terceiromundistas, embora mais envergonhada ou dissimulada. A grande riqueza, com ambições esclavagistas, também (temos 85 milionários impolutos que, proporcionalmente, à população, não é nada mau...); tias caridosas, lídimas sucessoras da Cilinha colonial, também, na "banalização do bem" - de que António Guerreiro fala hoje, de forma abstracta, na sua crónica do jornal Público.
Qualquer dia, teremos (ou não teremos já?) a cleptocracia angolana traduzida em osmose lusa...
Mas únicas, natalícias e tradicionais, temos as broas Castelar, com base de feitura na batata doce madeirense. E também as de Espécie, ou as broas da Beira. Para não falar das de milho, e sem açúcar. Nas doces, vou pelas Castelar que, com um cafèzinho bem tirado, me confortam, um bocado, desta globalização desenfreada pelos piores motivos.

8 comentários:

  1. Gosto de Castelares, de Espécie e, principalmente, de Abrantes, como as que HMJ fez há dias. As de milho (vulgares), dispenso. Mas sem açúcar nunca comi. Devem ainda ser piores que as outras.

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  2. Gosto tanto de broas Castelar!! Que maravilha, com um cafezinho! Estes posts são uma maldade...:-)) Não se faz. não se faz...:-). Mas o assunto que toca é sério...

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  3. Pois as domésticas, de Abrantes, ainda se recomendam, mas estão em vias de extinção, já muito resumidas, no interior da lata de bolachas, onde se acoitam..:-))

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  4. Não fiz por maldade, asseguro-lhe, mas percebo essa saudade gustativa, Sandra.
    Mas como fiz a "vernissage, ontem, não resisti a falar delas...

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  5. É engraçado, que esta semana comi broas Castelar, mas achei-as demasiado doces.

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  6. Deve ter sido falta de prática dos pasteleiros, mas até ao Natal hão-de emendar a mão..:-)

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