Dificilmente, algum autor estrangeiro, neste caso francês, terá tido maior influência nas gerações portuguesas que liam e que perfizeram os vintes anos, na década de 60 do século passado. O seu lado solar, a sua generosidade e solidariedade militante, bem como o seu empenhamento nas grandes questões do tempo, fizeram de Albert Camus (1913-1960) uma referência incontornável.
A Livros do Brasil editou-lhe praticamente toda a obra de ficção e teatro, e até os célebres "Cadernos" memorialísticos e de reflexão, na conhecida colecção Miniatura. Outras editoras portuguesas publicaram, praticamente, todos os restantes livros. Creio que a única obra que não chegou a ser traduzida para português, terá sido este L'Été (1954), que aparece na imagem, na sua edição original.
Aqui fica uma pequena iconografia bibliográfica para celebrar o centenário do nascimento de Albert Camus.
Nota: as capas da Miniatura são da autoria de Bernardo Marques.
Li-o numa outra coleção dos Livros do Brasil.
ResponderEliminarDesconhecia o facto de ter sido traduzido.
ResponderEliminarTambém tenho alguns numa colecção dos Livros do Brasil, mas de capas de fundo branco com lombada azul, numa edição mais recente. Deve ser a mesma que refere Miss Tolstoi.
ResponderEliminarBoa noite!
Estou a ver quais são. Os livros são maiores e, nessa colecção, tenho: "A Morte Feliz" e "Escritos de Juventude".
ResponderEliminarTambém pensei em colocar algumas capas, mas as minhas edições são todas dessa coleção de lombada azul.
ResponderEliminarA maioria das minhas, ao contrário, são da Miniatura (11).
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