José Moreno Villa nasceu em Málaga, em 1887, licenciou-se em História, foi pintor, poeta da geração de 27, crítico de Arte, e desempenhou cargos de representação para o Governo da República Espanhola. Em 1937 fixa-se no México, onde vem a morrer, em 1955. O poema, que traduzi, pertence ao livro "Carambas", publicado em 1931.
Descobri a simetria
raíz de tanta iniquidade.
Mas os mais serenos estão surdos
e às duas da manhã é profunda a fissura do mundo.
A quem pedir ajuda?
Não há morcegos neste povoado
nem bebedores de limonada.
Por isso os palácios ficam incólumes
e no alto da coluna,
coleante, se meneia a desvergonha.
P.S.: devo confessar que fui um pouco libertário, ao traduzir. Que o Moreno Villa me perdoe!...
Obrigada por mais esta tradução.
ResponderEliminarÉ uma partilha que faço sempre com gosto.
ResponderEliminarO Moreno Villa não sei, mas pela nossa parte está perdoadíssimo. Faço minhas as palavras de MR.
ResponderEliminarEstou aqui a tentar perceber como é que a simetria pode ser raíz de iniquidade... Vou dormir sobre o assunto! Boa noite, APS.
Boa noite,atrasadíssima. E gracías!
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