quinta-feira, 16 de abril de 2020

Manoel de Barros (1916-2014)


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A  água passa por uma frase e por mim.
Macerações de sílabas, inflexões, elipses, refegos.
A boca desarruma os vocábulos na hora de falar
E os deixa em lanhos na beira da voz.
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4 comentários:

  1. Margarida Elias16 de abril de 2020 às 10:32

    Belo poema. Bom dia!

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    1. APS16 de abril de 2020 às 10:56

      De verdadeira Poesia, e que me ajuda a ilustrar melhor o poste anterior..:-)
      Bom dia.

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  2. Maria16 de abril de 2020 às 10:56

    Belo poema, como diz a Margarida, mas fiquei presa ao título do livro.
    O Guardador de Águas: que imagem bonita!

    Um bom dia, com poesia.
    🕊️

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    1. APS16 de abril de 2020 às 11:22

      Um grande poeta brasileiro que até, na sua humildade, Drummond de Andrade considerava seu "superior".
      Bom dia.

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