Este poste não teria sido possível a não ter existido uma cumplicidade de simpatia e grande estima entre Óscar Lopes (1917-2013) e António de Almeida Mattos (1944-2020). Mas também se não houvesse uma fraterna amizade singular entre este último e eu próprio. O meu Amigo doou-me, ainda em vida, restos do arquivo pessoal dele, do extinto jornal Letras & Letras (do Porto), em que, entre muito material diverso e interessante, distribuído por envelopes de tamanho médio, se encontravam originais e fotocópias relacionadas com a vida pessoal do crítico e professor universitário Óscar Lopes, que não tinham sido utilizados num anterior dossiê do mensário literário portuense.
Destacavam-se, também, alguns documentos mais ou menos íntimos do Catedrático, nomeadamente, a cópia da caricatura do Livro de Curso (Lisboa, 1938?) e o recibo de alojamento (16/5/1955), nos calabouços da P. V. D. E. - testemunho de um escandaloso acto da ironia fascista...
Nunca tinha visto tal documento. Seria uma particularidade da prisão do Porto?
ResponderEliminarBom dia!
Não lhe sei responder, MR. A ser, apenas tripeiro, só prova o requinte dos algozes portuenses.
EliminarBoa tarde.
OLá:- Curiosidades que se tornam valiosas. As coisas que aconteciam noutros tempos.
ResponderEliminar.
Cumprimentos.
É verdade.
EliminarBoa tarde.
Felizmente esta pensão onde trabalhava o senhor Barbosa - Encarregado de Serviços, foi forçada a encerrar, mas o recibo passado revela bem como funcionava esse regime de "falinhas mansas e conversas em família".
ResponderEliminarBoa tarde!
Estas particularidades sinistras e cínicas estadonovistas são ignoradas ou esquecidas por muita gente, hoje em dia...
EliminarUma noite tranquila.
A caricatura tem piada, mas o recibo deixou-me admirada. É inacreditável. Bom dia!
ResponderEliminarSão as singularidades portuguesas. O recibo é uma humilhação e repugnante.
EliminarBoa tarde.