quinta-feira, 18 de junho de 2020

Reparar os erros?


Na última página, a cargo anónimo de J. C. (?), o TLS, nos meses mais recentes, tem vindo a dedicar, de forma aliás meritória, um pequeno espaço a escritores de língua inglesa que, tendo sido bastante conhecidos, estão hoje quase completamente esquecidos. Uma das últimas autoras referidas é Edith Hamilton (1867-1963).


O nosso amigo H. N., para a nossa amistosa tertúlia semanal, trazia há uns dias, e recentemente comprado, um livro usado de Rogério de Freitas (1910-2001), com dedicatória efusiva do autor a Etelvina Lopes de Almeida (1916-2004). O escritor, que foi também pintor, era lido e figura bem conhecida na segunda metade do século XX. Tenho e li várias obras suas.


Vendo a lista desta colecção da editora Arcádia em que a obra se inseria, verifico a quantidade de escritores que hoje já muito poucos leitores portugueses lêem ou muito menos conhecem...
Merecidamente?
Por mera curiosidade, informe-se que quem orientava esta colecção, da Arcádia, era Fernando Namora (1919-1989). Escritor médico que não sei se, hoje, ainda será muito lido. Pelo menos, já foi.


4 comentários:

  1. Pertenço ao número de pessoas que não conhecem Edith Hamilton.
    Li Rogério de Freitas (alguns livros), Etelvina Lopes de Almeida (livros para crianças e de culinária) e muito Fernando Namora. Hoje ninguém conhece os dois primeiros, nem mesmo o ABC da culinária de Etelvina que teve, pelo menos oito edições. Quanto a Namora, tem pelo menos as suas obras acessíveis, mas não me parece que seja muito lido.
    Há imensos autores que no século XIX foram muito lidos e hoje ninguém os conhece. É o que vai acontecer à maioria dos que hoje são lidos.
    Bom dia!

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    1. Estou tentado a criar uma rubrica, no Arpose, de : Escritores (quase) esquecidos. Até para lhes lembrar o nome. Muitas das glórias de hoje são potenciais omissões de amanhã. Temos, os que leram muito, os escritores do séc. XX bem presentes, mas a fama será efémera. Tordos, mãezinhas, afonsos e tavares hão-de morrer na praia, dentro de poucos anos - é a lei do tempo, "esse grande escultor", como dizia Yourcenar, que há-de durar bem mais, certamente. Por isso, MR, concordo com o que escreveu.
      Boa tarde.

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  2. Edith Hamilton tem A mitologia traduzida em Portugal. Talvez o venha a ler.
    Boa tarde!

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