Na última página, a cargo anónimo de J. C. (?), o TLS, nos meses mais recentes, tem vindo a dedicar, de forma aliás meritória, um pequeno espaço a escritores de língua inglesa que, tendo sido bastante conhecidos, estão hoje quase completamente esquecidos. Uma das últimas autoras referidas é Edith Hamilton (1867-1963).
O nosso amigo H. N., para a nossa amistosa tertúlia semanal, trazia há uns dias, e recentemente comprado, um livro usado de Rogério de Freitas (1910-2001), com dedicatória efusiva do autor a Etelvina Lopes de Almeida (1916-2004). O escritor, que foi também pintor, era lido e figura bem conhecida na segunda metade do século XX. Tenho e li várias obras suas.
Vendo a lista desta colecção da editora Arcádia em que a obra se inseria, verifico a quantidade de escritores que hoje já muito poucos leitores portugueses lêem ou muito menos conhecem...
Merecidamente?
Por mera curiosidade, informe-se que quem orientava esta colecção, da Arcádia, era Fernando Namora (1919-1989). Escritor médico que não sei se, hoje, ainda será muito lido. Pelo menos, já foi.
Merecidamente?
Por mera curiosidade, informe-se que quem orientava esta colecção, da Arcádia, era Fernando Namora (1919-1989). Escritor médico que não sei se, hoje, ainda será muito lido. Pelo menos, já foi.
Pertenço ao número de pessoas que não conhecem Edith Hamilton.
ResponderEliminarLi Rogério de Freitas (alguns livros), Etelvina Lopes de Almeida (livros para crianças e de culinária) e muito Fernando Namora. Hoje ninguém conhece os dois primeiros, nem mesmo o ABC da culinária de Etelvina que teve, pelo menos oito edições. Quanto a Namora, tem pelo menos as suas obras acessíveis, mas não me parece que seja muito lido.
Há imensos autores que no século XIX foram muito lidos e hoje ninguém os conhece. É o que vai acontecer à maioria dos que hoje são lidos.
Bom dia!
Estou tentado a criar uma rubrica, no Arpose, de : Escritores (quase) esquecidos. Até para lhes lembrar o nome. Muitas das glórias de hoje são potenciais omissões de amanhã. Temos, os que leram muito, os escritores do séc. XX bem presentes, mas a fama será efémera. Tordos, mãezinhas, afonsos e tavares hão-de morrer na praia, dentro de poucos anos - é a lei do tempo, "esse grande escultor", como dizia Yourcenar, que há-de durar bem mais, certamente. Por isso, MR, concordo com o que escreveu.
EliminarBoa tarde.
Edith Hamilton tem A mitologia traduzida em Portugal. Talvez o venha a ler.
ResponderEliminarBoa tarde!
Anotei - obrigado!
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