Chamavam-lhe o Robinson Crusoé do pincel, ou ermita, porque, por volta de 1870, abandonou a vida social e se isolou passando a viver num farol, tendo a partir daí pintado magníficas marinhas, algo dramáticas, revelando a força da Natureza e a sua grande qualidade de paisagista. Winslow Homer (1836-1910), bostoniano, fez a sua aprendizagem com a mãe, que era uma aguarelista amadora, com algum mérito. Curtas estadias em Paris e na Inglaterra, permitiram-lhe o contacto com as novas correntes da pintura europeia. É, hoje, porventura considerado um dos grandes pintores de marinhas, americano. Como aliás se pode ver, por este óleo, Northeaster, pintado em 1895, e que, oferecido por George A. Hearn, integra o acervo do MOMA (Nova Iorque). O contraste entre o escuro do horizonte, de fundo, e a alvura emergente das águas revoltas, atesta a tempestade, o vento forte e as marés vivas, mas também a qualidade da obra de Winslow Homer, em toda a sua plenitude de Artista.
Nuremberga
Há 11 horas
Esta marinha é fabulosa.
ResponderEliminarEstou inteiramente de acordo consigo - é uma maravilha.
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