Esta fotografia, que o Tejo divide na horizontal, de lavra doméstica e devida à objectiva atenta de HMJ, pouco deverá à arte, mas praticamente tudo à felicidade do momento fixado.
Especulemos.
Os dois funâmbulos destemidos, à esquerda na foto, um olhando a Norte, o outro ensimesmado no Sul do horizonte, embora parecendo dois pais natais sobre a enorme chaminé, estão realmente mais longe, em cima do telhado de zinco da Escola de Belas-Artes, contemplando os extremos da paisagem possível. Um bem agasalhado, o segundo, em mangas de camisa. E, este último, decerto menos friorento (e se estava fria, a manhã de Dezembro!...), denuncia, talvez, a sua vocação de artista plástico, porque parece trazer consigo, na mão esquerda, uma folha branca de desenho, ainda virgem...
Uma fotografia bem engraçada.
ResponderEliminarFoi realmente um feliz instantâneo.
ResponderEliminarAi, as vertigens!
ResponderEliminarA foto está muito gira.
Eu, naquela (provável e jovem) idade, também não as tinha, mas hoje..:-(
ResponderEliminarGiríssima e com um belo azul como fundo!
ResponderEliminarObrigado. Há horas felizes..:-)
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