A segunda metade do século XIX português está cheia de poetas esquecidos. Talvez de segunda linha, talvez, mas românticos, parnasianos, nalguns casos, ultra-românticos, vêm à memória: Luiz Augusto Palmeirim (1825-1893), João Penha (1838-1919), José Simões Dias (1844-1899)...
É provável que alguns amantes muito fiéis de poesia se lembrem do muito recitado (antigamente) poema A Lua de Londres ("É noite: o astro saudoso/ Rompe a custo um plumbeo Céu,/ Tolda-lhe o rosto formoso/ Alvacento, humido véu;..."), que João de Lemos (1819-1890) fez publicar no terceiro volume do seu Cancioneiro (1858).
Nascido em Peso da Régua, João de Lemos formou-se em Direito pela Universidade de Coimbra, tendo colaborado, na juventude, em várias publicações literárias. Fundou também O Trovador, mais dedicado a composições poéticas. Foi na política um miguelista feroz.
Óscar Lopes, na sua História da Literatura Portuguesa (1985), concedeu-lhe 7 entradas ou verbetes.
Gostei do poema, que não conhecia. Bom dia!
ResponderEliminarPara quem quiser aproveitar, utilmente, o seu tempo livre, pode frequentar esta floresta de olvidados... Algumas vezes, proveitosamente.
EliminarBoa tarde.
Li a obra de João de Lemos porque ele viveu no Campo Grande, tendo um belo poema (não me lembro em que livro) dedicado ao jardim do C.G.
ResponderEliminarBom fim de semana!
Vou tentar localizar esse poema de João de Lemos.
EliminarBoa tarde.
Acho o poema muito giro.
ResponderEliminarDesejo-lhe uma boa semana:))
É verdade: uns versos bem dispostos..:-)
EliminarRetribuo, cordialmente.