segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
Ódios de estimação literários
Bibliofilia 40 : Francisco Dias Gomes
domingo, 30 de janeiro de 2011
Al Mu' tamid (1040-1095)
Umm Kulthum
Por razões conhecidas, o Egipto está na ordem do dia. Oxalá (que vem do árabe, e quer dizer queira deus) que para bem, no futuro. Egipto lembra-me Nasser, mas também Umm Kulthum, no que diz respeito ao séc. XX. A cantora (contralto) Umm Kulthum (1898-1975) foi para o Egipto, o que Amália foi e é para Portugal. Ainda hoje a cantora, nascida no Egipto, é considerada uma das maiores cantoras do mundo árabe. Quando morreu, a 3 de Fevereiro de 1975, fizeram-lhe funerais nacionais que foram acompanhados por milhares de populares.
A obra de arte, segundo W. H. Auden
O Baú dos Brinquedos 4
sábado, 29 de janeiro de 2011
Citações LVIII : Jean Cocteau
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
Para um Aniversário, festejado mais tarde
Revivalismo Ligeiro IXL : Um single perdido no tempo
Quando estive pela primeira vez na Alemanha (Ago-Set. 1963), em Bona, o grande sucesso de vendas de música ligeira era o single que se mostra na imagem, e que comprei na altura, cantado por Charlotte Marian. A canção "Casanova Baciami" teve, até, algum sucesso internacional e chegou a ser cantada pela Petula Clark. O que prova que a supremacia" estética" dos prussianos é mais cosmopolita que o barroquismo infanto-trágico-romântico dos bárvaros (da Baviera). Não consegui encontrar a versão nem da Charlotte Marian, nem da Petula Clark, e por isso vai esta versão, porventura menos boa, de Lil Malmkvist.
P. S.: para HMJ.
Pelo aniversário da morte de Yeats
Leituras Antigas XXVI : Petit Larousse
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Gomes Freire d'Andrade
P.S.( muito posterior) : às visitas sorrateiras e caladas que vierem consultar este poste, para efeitos escolares, ou para surripiar a imagem-gravura de Gomes Freire d'Andrade, aconselho vivamente que leiam integralmente, em livro, a peça "Felizmente há luar" de L. Sttau Monteiro. Será muito mais útil, proveitoso...e honesto.
Recomendado : dez - Crónica do Condestável
Para JP, com os melhores votos
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Democracia e Responsabilidade
Osmose (7)
Como um menino mimado, ele estava à espera de reconhecimento, quando interpretou ao piano, de forma muito empenhada e sentida, autêntica nos seus recentes nove anos, o "Für Elise" de Beethoven. Não sabia que os adultos têm outras conveniências, razões e disfarces, uma crueldade mais sofisticada. Por isso, achou as palmas poucas, a emoção distante, ou nenhuma. Só muito mais tarde, compreendeu.
Christina Rossetti (1830-1894)
A Batalha de Montjuic
Por razões afectivas, há duas comunidades autonómicas espanholas, que se sentem, ou nós sentimos, mais próximas de Portugal do que de Castela. Refiro-me à Galiza e à Catalunha. A raíz comum do galego-português na poesia, no iño, nos sentimentos quase minhotos (Rosalía), na gastronomia, explicam, em parte, essa afectuosidade recíproca com a Galiza.
Da Catalunha, e do pouco que conheço, talvez a maneira de ser que é menos alacre e orgulhosa ( e não estou a falar de sentimento de independência que os catalães têm arreigado) do que a castelhana, a recordação do Condestável D. Pedro, filho do homónimo português das-sete-partidas, que lá foi rei. Mas os portugueses devem, também, em parte, à Catalunha, a sua re-independência de 1640. Porque os dois movimentos independentistas ocorreram no mesmo ano (1640), na Catalunha com els segadors (os ceifeiros) e, em Portugal, com boa parte da nossa nobreza. E Filipe IV (terceiro de Portugal) teve que dividir as suas tropas para tentar sufocar as duas rebeliões simultâneas, e Portugal ganhou com o facto.
Por isso, hoje, recordo a Batalha de Montjuic (26 de Janeiro de 1641), ganha por Pau Clarís, herói catalão que morreu pouco tempo depois. E a versão alargada do hino da nação catalã: Els Segadors, em homenagem aos campesinos que iniciaram a revolta, no séc. XVII.
P. S.: para os 3 Amigos prosimetronistas, que andam por terras de Espanha.
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Virgínia Woolf
Música e Poesia XXXII : Karl Jenkins
Este excerto coral está integrado na obra "The Armed Man : Mass for Peace" de Karl Jenkins (1944), compositor galês, e foi dedicado às vitimas do Kosovo. A letra fala do regresso a casa, dos sobreviventes.
Somerset Maugham : "uma secreta primavera"
Citações LVII : João Pedro Ribeiro
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
Percursos Literários : Londres e Peter Pan
Subitamente, o "Sunshine award" 2011
Salão de Recusados XXXIII : Fartos!
Rescaldo
domingo, 23 de janeiro de 2011
As novas corporações : psicólogos e informáticos
Édouard Manet
O Baú dos Brinquedos 3
sábado, 22 de janeiro de 2011
De "Uma Campanha Alegre"...
Favoritos XLVII : Conan Doyle
Em louvor do Peneireiro
Mozart por Heifetz
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Eleições Presidenciais 1976 (VIII, e último)
Adagiário XXVIII : Janeiro (3)
Setenta anos de uma Voz
Que me desculpem a vulgaridade de escolha da ária seleccionada que, aliás, é muito bonita. Por outro lado, não poderia esquecer os 70 anos de Placido Domingo.
Ilse Losa, de viagem
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Ao findar do dia, e para quem não saiba
Falei, no poste anterior, de Nuno Salvação Barreto (1929-1996), que chefiou muitos anos o Grupo de Forcados Amadores de Lisboa. Talvez nem toda a gente saiba que a sua companheira, nos anos 6o, era a fadista Teresa Tarouca (1941), hoje, um tanto ou quanto esquecida. Vi-os, muitas vezes, na desproporção enorme dos seus corpos (ela, pequenina, ele, corpulento), sair de uma casa, à noite, nas Avenidas Novas, por esses anos. O nome completo de baptismo da fadista é Teresa de Jesus Pinto Coelho Telles da Silva.
Eleições Presidenciais 1976 (VII)
A República
As imagens falsas
E. M. Cioran, Cahiers, 1957-1972 (pg. 450), Gallimard, 1997.