Como um menino mimado, ele estava à espera de reconhecimento, quando interpretou ao piano, de forma muito empenhada e sentida, autêntica nos seus recentes nove anos, o "Für Elise" de Beethoven. Não sabia que os adultos têm outras conveniências, razões e disfarces, uma crueldade mais sofisticada. Por isso, achou as palmas poucas, a emoção distante, ou nenhuma. Só muito mais tarde, compreendeu.
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