Todos os anos, o TLS me surpreende ao dedicar um dos seus números à temática shakespeariana, impreterivelmente. O fervor e imaginação dos ingleses é inesgotável ao abordar motivos sempre novos sobre o seu dramaturgo mais importante. (Imagine-se, que todos os anos, o JL e/ou a Colóquio consagrassem a Camões um seu exemplar. Impensável!, que os nossos estudiosos e académicos mimosos andam assoberbados com outros trabalhos muito mais vistosos...) Desta vez, foi o nº 6107 do TLS, de 17 de Abril de 2020, que dedicou 8 páginas a pequenos ensaios sobre William Shakespeare, como sempre muito originais. Sendo que o texto que mais me chamou a atenção é dedicado à iconografia da representação teatral e cinematográfica, ao longo dos tempos, nomeadamente, os testemunhos fotográficos (Still Shakespeare and the Photography of Performance, de Sally Barnden), de Julia Margaret Cameron (1815-1879), pioneira inglesa da fotografia, que têm, aqui, uma particular evidência. E que dedicou uma boa parte da sua obra às encenações shakespearianas do seu tempo. Deixámos imagens de Prospero e Miranda, bem como do rei Lear e suas 3 filhas, pelas lentes de Julia M. Cameron.
Qualquer semelhança entre ingleses e portugueses é pura coincidência...
ResponderEliminarO Nobel de Literatura é anunciado amanhã. O APS ainda tem algumas expectativas ou curiosidade em relação a ele, ou já não liga mesmo nada ao assunto?
Boa tarde.
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A curiosidade mantém-se, a expectativa positiva é que não. Quando se iniciam os desatinos, é difícil voltar à normalidade ou ao equilíbrio.
EliminarUm bom fim de tarde.
On ne sait jamais.
ResponderEliminarAmanhã à tarde conversamos...
Obrigada, igualmente.
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Como não conhecia a Senhora nem a obra, não tenho, naturalmente, opinião.
EliminarFoi uma desilusão, nem apetece conversar sobre o assunto :-(
EliminarDescobri um poema dela na página 1806 da "Rosa do Mundo" (Assírio & Alvim, 2001) que não dá, naturalmente, para ter opinião.
E a curiosidade é pouca, confesso.
Boa tarde.
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