Diz-me o meu bom amigo C. S. que, afinal, a expressão idiomática, ou idiotismo, andar com o rei na barriga tem uma origem prosaica e duplamente real. Terá sido usada, pela primeira vez, por um vassalo bem disposto ao aperceber-se que a rainha do seu país andava finalmente grávida. Teria sido a rainha Maria Ana de Áustria, mulher de D. João V? Isso é que já não conseguimos apurar...
Mas isto de andar na barriga tem antecedentes bíblicos, que remontam a Jonas engolido por um gigantesco peixe (baleia?) no bojo do qual lá foi vivendo uns dias até ser vomitado por ele. Na sequência de mar, veio-me à ideia a pescadinha de rabo na boca, prato que vai ser o nosso almoço de hoje, com um arrozinho malandro de tomate. A situação de arrumo do peixe, em si, é para mim uma incógnita esquisita. Arrisco 2 hipóteses:
1. Neste posição, o peixe será mais fácil de fritar (esta razão de ordem prática).
2. Forma exemplificativa de sugerir um círculo vicioso (ordem teórica).
Se alguém lhe souber a origem - estranha aliás quanto a mim - muito agradeço a explicação.
Não sabia a origem da expressão «andar com o rei na barriga». Tem lógica.
ResponderEliminarQuanto á pescadinha de rabo na boca, vou pela razão de ordem prática. Enrolaram o peixe na frigideira e perceberam que seria muito fácil se agarrassem o rabo aos dentes do peixe.
Bom almoço!
Com um Dão branco de Silgueiros a acompanhar, o almoço foi de feição..:-)
EliminarQuanto às expressões, por vezes, são mais directas do que pensamos.
Bom resto de Domingo!
Nunca tinha pensado sobre isso. Boa tarde!
ResponderEliminarAs expressões de todos os dias raro damos por elas..:-)
EliminarUma boa noite.