A nova geração de fadistas, normal e felizmente, dispensa aquela forma sacrificial e antiga de cantar, os rictos expressivos de um quase caricato sofrimento, os excessos faciais, em suma. Bato palmas a esta forma natural de actuar. Mas também gostaria de chamar a atenção para alguns autores de letras muito originais e interessantes. Os versos de Manuela de Freitas (1940), por exemplo, fazem toda a diferença. E Camané (1967), afortunadamente, tem vários fados com palavras dela - este é um deles.
Vou ouvir de novo amanhã.
ResponderEliminarE faz muito bem: é um fado que dá gosto ouvir.
EliminarBoa semana!
O Camané é o meu fadista preferido dos vivos. Só superado pela Amãlia.
ResponderEliminarBoa semana!
No capítulo masculino, estou consigo; já no feminino hesito entre 2 ou 3 nomes.
EliminarBoa tarde.
Camané, pequeno de figura (já me cruzei com ele), é enorme de voz. Ponho o comentário antes de ouvir, o que vou fazer já de seguida. Gosto dd o ouvir, muito. Acho que o descobri a sério nos "humanos", onde deu a voz a várias canções do Variações. Vou escutar.
ResponderEliminarBoa tarde
Tudo se explica:)
ResponderEliminarÉ da colheita de 1967 :) :)
Belissimo ano ;)
Um óptimo profissional, sem dúvida!
EliminarE com bom gosto no que diz respeito ao repertório.
Até nos vinhos 1967 foi um bom ano..:-)
Uma boa tarde.
Foi hoje que voltei a ouvir com todo o sossego.
ResponderEliminarBelíssimo fada na magnífica voz de Camané.
Quanto à poesia de Manuela de Freitas confessou não conheço de todo.
Vou ver se estou atento quando acabar esta maldita pandemia.
Não creio que Manuela de Freitas tenha livros publicados, mas tem várias letras em fado. Camané é uma grande voz e escolhe bem as letras. Tem pelo menos um fado com versos do Vasco da Graça Moura.
EliminarUm boa noite.