Terá passado decerto desapercebida, dos nossos afrancesados nacionais, a entrada, em 11 de Novembro passado, no Panteão francês do escritor Maurice Genevoix (1890-1980). Mais do que justificada a homenagem, Le Monde considera-o um digno representante dos poilus franceses, dado que combateu e foi ferido no decurso da I Grande Guerra. Era por outro lado um ambientalista pioneiro com os seus Bestiários (traduzidos pela Cotovia) e não só. Num deles, o retrato que faz de Soutine é para ter em conta. Destaco também o seu Trente Mille Jours (Seuil,1980), uma espécie de autobiografia, que me deu imenso gosto a ler.
Releve-se o facto de Genevoix ter demorado 40 anos a ir repousar no Panteão gaulês, o que só abona na ponderação equilibrada dos franceses, ao contrário da pressa sôfrega de outros povos sedentos em descobrir, rapidamente, glórias discutíveis nacionais, em cada esquina...
Li há uns meses que estavam a preparar a trasladação de Maurice Genevoix, mas não vi que já tinha sido trasladado.
ResponderEliminarHã seis anos li dois livros dele, Sous Verdun e Jours de la Marne. Pensei em ler outros, mas...
Obrigada pela informação.
Boa semana!
Empatizei com o tipo de literatura que ele fez e considero-o um bom escritor francês.
EliminarRetribuo, cordialmente.