Dos vários cartapácios, que consultei, há dias, na secção dos Reservados da Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra, encontrava-se uma miscelânea manuscrita, muito provavelmente do século XVIII. Constituída sobretudo por poesias, algumas atribuídas, outras não. De Gregório de Matos, alcunhado de Boca do Inferno pela sua língua desbragada, de António Lobo de Carvalho, poeta vimaranense, que migrou para Lisboa e pela sua morada lhe chamavam o Lobo da Madragoa. Bem como alguns poemas de um tal Francisco Pereira de Viveiros de quem, até agora, nada consegui saber. É dele a poesia cujo início reproduzo em imagem, em que ele fala de uma Maricas, porventura incontinente e pouco discreta nas suas manifestações...
Não é de leitura fácil esse manuscrito. Desisti.
ResponderEliminarPara o habitual, a caligrafia até nem é má. Os versos é que são facetos.
EliminarAguçou-me o apetite para dar umas voltas na poesia satírica do Bocage...
ResponderEliminarE fiquei curioso com o Gregório de Matos.
De Gregório de Matos encontra na "& etc.", uma antologia de poemas fesceninos; mais fácil de adquirir será o "Se souberas falar também falaras", da IN-CM (1989). Matos nasceu no Brasil no séc. XVII.
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