É um exemplo simples, objectivo e indesmentível. Que ajuda a desmontar ou desmistificar a sacralidade dogmática instrumental da Economia, na sociedade dos nossos dias. E é referido pelo economista e sociólogo francês Bernard Friot (1946), desta forma linear: uma baby-sitter vem tomar conta do bebé de uma família, recebendo, em troca, um pagamento por esse serviço - uma transação, para todos os efeitos, que é acrescentada ao PIB; se for o avô ou a avó a encarregarem-se dessa tarefa, gratuitamente, não há valor acrescentado, nem registado pela contabilidade nacional. Ora, o valor social do acto é exactamente o mesmo.
Exactamente. Bom dia!
ResponderEliminarSimples e verdadeiro!..:-)
EliminarEstá a ver que, com rótulo ou sem rótulo, da felicidade ou da responsabilidade, a economia do PIB é mentirosa?
ResponderEliminarNão, apenas a constatar que o contraditório nos enriquece e pode permitir a saída do beco das soluções únicas.
EliminarSe me permitem a discordância, não vejo que exista nenhuma contradição, isto é são duas perspectivas diferentes, por um lado temos a contabilidade e o lucro do campo da economia, e por outro a solidariedade e amizade, que penso pertencem ao campo dos afectos, e portanto e bem não tem de ser vistos como lucro, por analogia, e muito mais grave, um desempregado não inscrito no desemprego, não existe como numero, mas obviamente existe nas, circunstancias, particulares locais e familiares, entre outras.
ResponderEliminarNão se trata de contradição, efectivamente, mas o exemplo realça o facto - se me permite a ironia - de que "há vida(s) para além do défice"..:-)
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