Estou despido perante a água imóvel. Deixei a minha roupa no silêncio dos últimos ramos.
Era esse o destino: chegar à margem e ter medo da água em quietude.
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Atravessei as crenças. Durante muito tempo
nevou sem esperança.
Mães havia que, ao amanhecer, enlouqueciam: oiço os seus gritos amarelos.
Ainda neva. Creio no desespero.
Acredito na ira.
Grande poeta.
ResponderEliminarDe acordo.
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