A vontade de escrever um Diário surge - creio -, com maior amplitude e exigência, na adolescência (Anne Frank) e, depois, na velhice (Vergílio Ferreira). No primeiro dos casos, por uma desmesura ou excesso que não encontra saída bastante; no segundo, ou por um ajuste de contas, ou numa tentativa inglória de permanência e fixação memorial, para além do tempo. Pelo meio, vai-se vivendo...
Eu tb tive um diário quando era miúda. Com uma chave e tudo. :)
ResponderEliminarHoje, parece-me, que já nenhum miúdo escreve diários. Há tempos, ofereci um, com um ar moderno, a uma miúda que olhou para mim, como se eu tivesse chegado e outro planeta. :)
Saramago tb escreveu um diário quase no final da vida. Li um volume e achei-o fraco.
Sou uma grande leitora de diários, memórias e quejandas literaturas.
Há épocas mais propícias...na juventude, ainda ensaiei um, muito bissexto, que acabou depressa.
EliminarTambém não achei grande graça aos "dias escritos" de Saramago, apesar de, como a MR, gostar de ler memórias.