Há um fogo ao longe, na margem do rio, que parece Turner. O friozinho do começa da noite não distrai o melro invisível que, mesmo assim canta, como que se afogueado. E as andorinhas volteiam num bailado inacabado, mas perfeito. O azul vai desmaiando de cor, entregando-se pouco ao pouco ao escuro do sossego, enquanto eu ouço Codax numa voz fresca, inesperada. Olhando o rio, mesmo que sem as ondas do mar de Vigo.
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