Parece-me evidente e facilmente comprovável que, hoje em dia, a autonomia e independência das crianças é cada vez mais tardia. A chupeta que, há 40 ou 50 anos, era desaconselhada a partir de 1 ano ou ano e meio, quando muito 2 anos, é hoje conservada, mesmo que apenas como adereço, até aos 3 ou 4 anos. A saída de casa dos pais que, no meu tempo de jovem, ocorria por volta dos 20 anos, acontece, hoje, apenas depois dos 30, normalmente. É cómodo para os "jovens" e sentimentalmente apoiado e incentivado, por agradável, por parte dos pais. Tudo isto redunda, no entanto, numa tentativa pouco saudável, de prolongar a infantilização dos seres humanos, em geral.
Talvez tenha razão quanto ao que provoca essa infantilização. Também me parece é que os pais protegem demasiado os filhos, com medo disto e daquilo. Apoiavam-nos mais - e protegiam-nos muito mais! - se os ajudassem a autonomizar-se.
ResponderEliminarÉ verdade, MR. Se bem que nalguns casos haja componentes e/ou constrangimentos económicos, para abandonar a casa paterna, em grande parte, é comodismo dos jovens e amor errado dos pais. De pois, há também aquele "falejar", em língua de trapos, com as crianças, que é uma estupidez, e acaba por atrasar o falar escorreito delas...
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