Estão diferentes, este ano, os estorninhos, nos seus voos gregários e nervosos das suas asas trémulas. Como a lua cheia se antecipou, há dias, súbita de esplendor e brilho, às cinco e meia da tarde, surgindo no céu pálido. Ao contrário, às pequenas aves nunca as tinha visto, nos finais de Novembro, sobre o Tejo. Mas também em grupos mais pequenos, divididos. E afoitos, quase roçam as janelas das casas, em voos mais baixos do que era costume. No terraço, a poucos metros das nossas cabeças, em caravanas aéreas sucessivas. Nunca os vira tão perto e demorados, no tempo, apesar do frio.
No outro dia consegui ver o pássaro que me intrigou, por trinar noite dentro. É um melro.
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